Melhores do ano
Quais foram as melhores edições da Eixo em 2025?
Por Saulo Pereira Guimarães
Existe cumprimento melhor do que boas festas? Se há, eu não conheço e, desde já, envio o meu a vocês. Nos últimos 12 meses, por 50 quintas-feiras, invadimos sua caixa de entrada basicamente para falar besteira. E você, na sua imensa generosidade, nunca nos marcou como spam, pelo que agradecemos. Em retribuição à atenção dispensada, fomos fuçar nossos números para fazer essa espécie de retrospectiva do Spotify com restrições orçamentárias. Deleite-se e muito obrigado pela parceria, mais uma vez!
A mais curtida
A São Paulo mais orgulhosa de si fica à direita do Centro no mapa da cidade. Os likes recebidos pela edição sobre a Zona Leste comprovam a afirmação. O número mais curtido da Eixo em 2025 versou sobre a região, que tem rixas internas e identidade própria. Além da enxurrada de certinhos, a edição gerou outras reações curiosas. Os zona-lesters gostaram muito e avisaram que “não tem lugar melhor na cidade”, enquanto gente de fora de São Paulo se identificou com o orgulho periférico da localidade.
A mais comentada
Um bar onde todos são brancos. Esse é o mote da edição sobre o Bracarense, a mais comentada do ano — juntamente com o número sobre a Zona Leste. O clima de saída de praia chic conquistou nossos leitores, que agora sabem que o chopp do Clipper é melhor que o do Jobi. Houve quem ficasse intrigado com a frequência descorada do local e quem visse ali desigualdade social e padrões que se repetem em outras partes do Brasil. O fato é que, com leveza, deu para tratar disso tudo sem perder o rebolado.
A mais compartilhada
Toda história tem um começo e todo começo é meio arbitrário. Assim se inicia “O Samba começa com elas”, número mais compartilhado em 2025. Numa narrativa que parte da Revolta dos Malês, explica o que é o Samba e passa por Clara Nunes e Elza Soares até chegar ao Fundo de Quintal, a edição abriu A história do pagode. Em quatro capítulos, a série apresentou o gênero musical que colocou no mesmo ritmo as duas pontas da Dutra. Destaque para o texto, classificado como “bonito” e “maravilhoso”.
Escolha do editor
O mais difícil em se manter uma newsletter semanal é ter sempre algo interessante para falar. Curiosamente, esse desafio rendeu por várias vezes edições divertidíssimas. Porém, quando o assunto é fazer pensar, nenhum número da Eixo em 2025 me parece mais interessante do que aquele que traz detalhes da nova empreitada de Charles Cosac, de fevereiro. Num mundo de ideias cada vez mais previsíveis, acho que ali consegui tratar de algo em que, em geral, eu, pelo menos, não penso com tanta frequência.
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E aí, curtiu? Mande um alô!
Salve, meu povo! A última edição não foi como a baleia de gorrinho, mas também deu o que falar. Dinorá Zanina disse que a decoração é “coisa de gente que quer chamar atenção com ideias estapafúrdias”. Já Eliete Pereira afirmou que a novidade “pode ser uma forma de desviar a atenção para acontecimentos sérios na cidade”. Ludmila Primo, Nina Rocha e Ana Rita (amor da minha vida, alegria dos meus dias) deixaram likes.
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Faremos um recesso de fim de ano e voltaremos com tudo em 2026.
Desde já, feliz natal e boas entradas, como diriam os antigos.
Até dia 8, às 8h30, aqui na Eixo!
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Arrebentou mais uma vez neste ano, Saulão.
Que venha 2026! Parabéns pela consistência e pelo excelente trabalho.
Saulo, obrigado por suas maravilhosas crônicas semanais. Já aguardo com ansiedade as quintas-feiras para ver com que você nos brindará. Que venha 2026, 2027, .... com muito mais textos do grande amigo.