Melhores do semestre
Quais foras as edições mais comentadas da Eixo no 1º semestre de 2025?
Por Saulo Pereira Guimarães
Trato é trato. Tão certo como a cada seis meses se completa um semestre é o meu compromisso semanal de escrever bobagens por aqui. Digo bobagens sem desmerecimento, já que até se vive só de arroz e feijão — mas é inegavelmente mais chato. E, como algumas dessas bobagens fazem mais sucessos do que outras, é justo que a gente volte e escreva algo mais sobre elas. É uma forma de dar reconhecimento àquilo que, por algum motivo, já foi reconhecido.
Essa edição tem surpresa. Leia até o fim e descubra.
Bracarense
Um bar onde todos são brancos é, no mínimo, algo inusitado. Isso foi meu ponto de partida nesse retrato de um dos points do Leblon. Questões raciais à parte, foi divertido observar costumes e outros aspectos desse tipo de experiência num ambiente, a priori, tão hostil a ela. Se o Lula é campeão mundial de conciliação, o Brasil é recordista universal de adaptação. Em nenhum lugar, esse processo é tão cultivado como por aqui, como deixa claro a edição eleita a 2ª melhor do semestre pelos leitores.
Cosac
Criticar os outros sempre gera interesse. O difícil é criticar direito. Mas encontrei um caminho interessante em relação a Charles Cosac, herdeiro bilionário que parte para sua 2ª aventura empresarial. O foco não é a incongruência de ser alguém assim num mundo cheio de fome, mas as distorções que essa condição gera em quem a ocupa. Às vezes, conversar sobre os problemas dos outros nos ajuda a esquecer dos nossos e, talvez por isso, a edição conquistou o 3º lugar na lista das melhores do semestre.
Redações
A Eixo é para mim uma espécie de Instagram. Volta e meia, exponho pedaços da minha vida por aqui. Mas tudo é milimetricamente calculado para driblar constrangimentos. Foi assim com essa edição sobre as redações nas quais já trabalhei. Matutei sobre quais detalhes reunir para conquistar o efeito desejado: um passeio pelos locais onde deixei boa parte da minha vida nos últimos anos. Deu certo, muita gente gostou e a edição conquistou um honrado 2º lugar na lista das melhores do 1º semestre.
Um defeito de cor
Minha reação natural a gostar de algo é querer escrever sobre ele. Mas isso só faz sentido quando há motivos para tal. Foi assim com Um defeito de cor, que li em 2023, mas sobre o qual só escrevi em 2025. Foi preciso que Ana Maria Gonçalves se candidatasse à Academia Brasileira de Letras e que a obra fosse eleita a melhor de ficção brasileira do século. O resultado foi a melhor edição do semestre, segundo os leitores. Curiosamente, o livro esteve presente de várias formas na vida deles.
Tem surpresa!
Agora, a surpresa. A notícia ruim é que o Botafogo foi eliminado da Copa do Mundo de Clubes pelo Palmeiras. Isso todo mundo já sabe. Já a notícia boa é que Ana Rita Lima da Cunha, amor da minha vida e alegria dos meus dias, compartilhou suas impressões sobre o episódio. Ficou muito bom! Leia aqui.
E aí, curtiu? Mande um alô!
Salve, meu povo! A última edição mobilizou bermudófilos. A Ana Rita defendeu a regata social, conceito ainda não reconhecido por aqui. Dinorá Zanina disse que gosta "demais" de bermuda e que quem não gosta não descobriu a "delícia" que é. Para Ana, é "um absurdo" a resistência do paulistano à bermuda e ao chinelo.
Amanda Evelyn, Carlos Souza, Cauê Marques, Ludmila Primo, Nicollas Lopes e Pedro Figueiredo deixaram likes.
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Até quinta, às 8h30, aqui na Eixo.
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